“Fui conhecer escola para matricular minha filha. Enquanto a diretora mostrava, empolgadíssima, sua estrutura (carteiras bonitas, biblioteca infantil, área disso... área daquilo...) viro e pergunto: "Quanto é a hora/aula do professor que vai dar aula para a minha filha aqui na sua escola?"
A diretora empacou. Perguntou se eu estava querendo matricular ou procurando emprego. Eu prossegui: "Quero matricular, mas quero saber quanto sua escola investe em quem vai ensinar minha filha".
Empacamento 2. Ela parou... e disse: "Pagamos o que está determinado no sindicato, ou seja, R$ X,XX por hora/aula".
Eu sorri e já disse a conta pronta: "Como são 4 horas por dia e 5 dias por semana, temos 20 aulas x 4 semanas... 80 aulas... Vezes X,XX... Uns XX0,xx reais por mês? É isso que a pessoa que ensinará minha filha ganha? Se trabalhar dois períodos X.X00,00?" Que professores a Sra. tem aqui? Quem aceita trabalhar por isso?"
A mulher me fuzilou com os olhos.. Transporte esse salário para o comércio, chegará em ocupações que não exigem preparação. Chegamos facilmente à conclusão de que eu devo me preocupar com a "fessora" da minha filha.
Aí falei para a espumante Diretora: "A Sra. paga pouco, e com isso não contrata boa mão de obra e é essa mão de obra que me interessa, não sua biblioteca, sua área disso... Área daquilo... Deveríamos matricular nossos filhos na escola que pagar a melhor hora/aula, porque a TENDÊNCIA é que lá estejam os melhores professores.".
(Autor Desconhecido)
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