Havia um importante
serviço a ser feito e Todo Mundo estava certo de que Alguém faria. Qualquer Um
poderia tê-lo feito, mas Ninguém pensou na hipótese. Alguém reclamou, porque o
serviço era para Todo Mundo, mas o Mundo estava certo de que Qualquer Um o
faria. Só que Ninguém podia imaginar que Todo Mundo iria tirar o corpo fora.
Por fim,
Todo Mundo terminou culpando Alguém, porque Ninguém fez o que Qualquer Um
poderia ter feito.
Texto recebido no
Congresso sobre Evasão e Repetência, ocorrido em Belo
Horizonte, Minas Gerais, Junho, 1985.
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