Tudo começa com um simples (embora para
alguns, penoso) ato: ler. Muito se tem discutido sobre literatura, a
importância de se ler constantemente, de onde tirar estímulo para ler; vários
estudiosos/críticos da área vêm dando suas contribuições acerca desses
questionamentos.
Ninguém aprende a ler, interpretar e a
recriar leituras por osmose. A pessoa tem de ser estimulada desde cedo,
começando em casa com leituras (rodas) feitas em família e complementadas na
escola sob a orientação de professores capacitados, envolvidos e motivados.
Deve-se aprender a ler com os nossos melhores
escritores. Nossa literatura é vasta, riquíssima; que se bem explorada,
estimula, orientada nos despertará para os encantos das letras, do que está por
detrás do discurso do autor.
Por que muitos dizem não gostar de ler?
Porque nunca tiveram a experiência de saborear uma boa leitura, não aprenderam
a desfrutar desse ato.
Alguns teóricos divergem sobre o que
estimular primeiro no leitor, se é a interpretação do que o autor pretendia
dizer ou se fazer o leitor recriar o texto que acabara de ler, para, depois,
conjecturar sobre as intenções do autor. Contudo, eles são unânimes em dizer
que ler é imprescindível e que o leitor, por mais ingênuo que seja, não é mais
o mesmo ao término da leitura de uma boa obra. A visão de mundo e o próprio
leitor mudam; atingindo, assim, o objetivo da leitura.
Dissertação produzida no
Curso de Pós-graduação
Disciplina: Metodologia
do Ensino de Literatura
Flávio B. S. dos Santos
Santos-SP. - 11/2011
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